O Mindset Empreendedor
O que é empreendedorismo?
Quando se ouve falar de empreendedorismo, para muita gente já vem logo à mente a ideia de virar um empresário ou começar a trabalhar por conta própria. Não deixa de ser verdade. Mas o conceito vai um pouco além.
Se usarmos a definição do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), é “a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidade desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade”. Portanto, contempla a criação de um nicho de mercado, o desenvolvimento de um novo tipo de produto ou o aprimoramento de um processo.
Quer dizer que não é só abrir uma empresa? Não, é bem mais amplo porque também pode incluir uma entidade pública, um projeto ou qualquer iniciativa que cause mudança ou impacto na vida de um grupo de pessoas. É por isso tudo que o significado de empreendedorismo está intimamente ligado à ideia de inovação.
EMPREENDEDORISMO
VISÃO
PROBLEMA
SOLUÇÃO
Como surgiu?
A palavra surgiu na França, provavelmente concebida pelo economista Jean-Baptiste Say, no século 17, originada da palavra entreprendre (“alguém que corre riscos”). A definição, era usada para designar os exploradores que assumiam os riscos de uma empreitada patrocinada pelo governo.
O termo ajudou a diferenciar com mais clareza o empreendedor (aquele que fazia o negócio acontecer) do dono do capital (aquele que apenas investia na empreitada), uma parceria que na prática já existia séculos antes.
No Brasil, o empreendedorismo ganhou força com a chegada das ferrovias e a formação do parque industrial que sustentaria o crescimento das grandes cidades. Um dos maiores nomes dessa época é o Barão de Mauá, o responsável pela primeira ferrovia (Magé ao Rio de Janeiro, 1854) e pela primeira rodovia (Petrópolis a Juiz de Fora, 1861).
No entanto, foi a partir de 1990, com a abertura da economia, que o empreendedorismo amadureceu de verdade. O mercado interno recém-aberto aos produtos importados e investimentos estrangeiros foi o ambiente perfeito para a geração de novos tipos de negócios.
Competências do empreendedorismo
Para ter sucesso em um novo negócio, basta uma boa ideia e muita vontade de trabalhar, certo? Na verdade, o conjunto de qualidades de um empreendedor é muito maior do que se imagina. É por isso que muitos que deixam seu emprego para virar seu próprio chefe acabam se decepcionando. Listamos a seguir 12 atributos que fazem toda a diferença nos dias de hoje.
Iniciativa: de nada adianta ter uma nova ideia e vontade de empreender se você não consegue botar o plano em prática. A dificuldade de tomar uma atitude pode fazer você perder o timing certo para entrar no mercado ou iniciar um novo projeto – ou até desistir da ideia. Perseverança e resiliência: é muito comum desistir ou perder o ânimo ao sinal da primeira crise. O bom empreendedor sabe que os problemas virão e que o segredo é sempre se manter de pé ao longo da jornada. A cada tombo, ele se levanta e busca um novo caminho.
Criatividade e inovação: são talvez as qualidades mais importantes de um empreendedor. É a capacidade de utilizar os recursos de diferentes maneiras, gerando novos produtos e serviços. É daqui que vem sua diferenciação em relação à concorrência.
Autoconfiança: é preciso acreditar muito nos seus planos não apenas para dar o primeiro passo, mas também para contagiar todos à sua volta. Essa energia positiva é fundamental para motivar sua equipe, fornecedores e clientes no início da empreitada e nos momentos de dificuldade.
Capacidade de planejamento: é necessário saber onde pisa antes de dar o primeiro passo, além de planejar o que será feito depois. Tudo isso reduz os riscos que virão pela frente e deixará mais claro onde estão as melhores oportunidades.
Capacidade de execução: um ótimo plano de negócio é inútil se o responsável não estiver disposto a acompanhar de perto a execução de cada etapa. É aqui que o trabalho duro entra: estabelecer novas metas periodicamente, monitorar se os processos estão funcionando e liderar as pessoas em direção aos objetivos da empresa.
Liderança: ser chefe é diferente de ser um líder. Não basta conhecer tecnicamente o trabalho e ter autoridade sobre a equipe. Muitas vezes um líder naufraga na sua missão porque foca no operacional e esquece a gestão de pessoas. É necessário saber conduzir a evolução dos times para que todos alcancem juntos os resultados desejados.
Tomada de decisão: uma decisão errada ou fora do tempo exato pode arruinar uma boa estratégia. Por isso é essencial saber analisar a situação, identificar os problemas e definir as alternativas para ser rápido e certeiro nas suas ações.
Visão de longo prazo: diz uma máxima do mundo corporativo que é importante pensar no fim do mês, mas não se pode deixar de planejar o fim do ano. A definição clara dos objetivos estratégicos influencia diretamente o dia a dia. Não são raros os casos em que o dono se envolve demais nos problemas operacionais e não tem tempo para conceber o futuro da sua empresa.
Conhecimento holístico/sistêmico: é fundamental ter o conhecimento, mesmo que parcial, das principais áreas da nova empresa. Nunca se sabe quando um corte de custo ou uma demissão na área de logística pode ter um impacto inesperado na qualidade do produto. Esse conhecimento é o que possibilita uma visão completa de todo o negócio, facilitando a tomada de decisões.
Agilidade e capacidade de adaptação: o mundo está cada vez mais digital, todos estão conectados ao trabalho o tempo todo e as novidades surgem num ritmo alucinante. Um ambiente de negócios tão dinâmico assim exige empreendedores que sejam rápidos em detectar problemas e propor soluções.
Disciplina: não é fácil manter o ritmo depois de alguns meses ou anos de estrada. Pode ser o cansaço, a monotonia do cotidiano ou a tentação de colocar tudo no piloto automático. Um gestor disciplinado garante a consistência da performance da empresa, evitando altos e baixos na entrega dos resultados.
Tipos de empreendedorismo
Se você acha que empreender é sinônimo de abrir sua própria empresa, saiba que
essa é só uma das formas de começar, certamente a mais conhecida. O empreendedorismo, porém, pode se manifestar dentro de uma empresa já estabelecida e até numa organização que não almeja lucro. São três categorias principais.
EMPREENDEDOR COMERCIAL
É a abordagem mais tradicional, em que o empreendedor planeja estabelecer uma empresa.
Pode ser uma loja (varejo), uma consultoria (serviços), uma startup (digital) ou qualquer outro modelo comercial. Pode ser sozinho, com a colaboração de alguns funcionários ou mesmo dividindo o trabalho com um ou mais sócios.
EMPREENDEDOR SOCIAL
Os objetivos são semelhantes ao empreendedorismo público, que você vai ver a seguir, mas sua atuação é feita fora do governo, sendo conhecido como terceiro setor. Sua meta principal não é gerar lucro, e sim promover um impacto social relevante, aperfeiçoando algum aspecto da sociedade civil. Gerar receita não é o foco da gestão, ela é fundamental para produzir os recursos que vão manter a operação funcionando. É o caso de ONGs (organizações não governamentais) ou associações que podem ter objetivos diversos, como combater doenças ou mazelas sociais.
INTRAEMPREENDEDOR
Ele é o colaborador de uma organização já estabelecida, que desenvolve novos projetos ou ações dentro da organização onde trabalha. Atua para melhorar a eficiência da estrutura, aperfeiçoando processos, criando produtos ou serviços, sempre guiado pela inovação. É diferente do simples administrador, que apenas mantém a estrutura funcionando como esperado. Dentro desta categoria há duas variantes. Existe o intraempreendedor corporativo, que trabalha dentro de uma corporação, gerando lucro para a empresa que não é dele. Não precisa ser um CEO ou um diretor.
O espírito empreendedor pode estar em qualquer função, como em gerentes, líderes de áreas e até num funcionário operacional. O importante é ter o comportamento baseado em inovação e realização.
Há também o intraempreendedor público, que atua no setor governamental e tem seu crescimento profissional atrelado à preocupação de gerar valor para a sociedade, promovendo mudanças de políticas públicas, criação de órgãos ou aumento da eficiência da máquina pública.
Fonte: MBA GEX- Ibmec e XPEED school
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Feito por Carlos Eduardo
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